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Onde investir com pouco dinheiro: 14 alternativas para começar agora mesmo!

Atualizado: 21 de fev.

Você sabe onde investir com pouco dinheiro? Confira 12 investimentos que não exigem capital elevado e permitem começar a investir agora mesmo.


O investimento em diferentes alternativas do mercado financeiro é uma opção para quem deseja ampliar o patrimônio. Porém, quando se fala nesse assunto, ainda é comum ouvir que não é possível investir com pouco dinheiro — será que isso é verdade?

Em muitos casos, pode haver a impressão de que investir é um hábito possível apenas para quem tem milhares ou milhões de reais para fazer aportes no mercado financeiro. No entanto, este é um entendimento ultrapassado, pois há opções para pessoas que querem investir, mas dispõem de pouco capital.


É possível investir com pouco dinheiro?
Ao contrário do que muitos podem pensar, é possível investir com pouco dinheiro. Isso porque, a cada ano, o acesso a investimentos se torna mais democrático, com ofertas de soluções financeiras para todos os bolsos.

Com menos de R$ 50, por exemplo, você já consegue fazer alocações de recursos em diversas alternativas, tanto de Renda Fixa quanto de Renda Variável. Portanto, se o montante que você possui é baixo, não é necessário enxergá-lo como um obstáculo para fazer investimentos.

Consideramos que o primeiro passo a ser dado é a construção da reserva de emergência, na qual indicamos colocar de 06 meses a 01 ano da sua despesa básica.


Por que investir mesmo ganhando pouco?

Como você viu, investir no mercado financeiro pode ser uma prática bastante acessível. Basta encontrar as alternativas adequadas à quantia que você possui. Mas, afinal, por que fazer isso? Na verdade, essa é uma forma de buscar mais segurança, conforto e prosperidade financeira.

Apenas deixar o seu dinheiro guardado na conta corrente ou na poupança não é considerado o ideal, pois você terá perdas no poder de compra, ao longo do tempo, por causa dos efeitos da inflação.

Por outro lado, investir, mesmo com pouco dinheiro, fará seu patrimônio render e se multiplicar. Para tanto, é preciso ter algum conhecimento do mercado financeiro — sem a necessidade de se tornar um profissional.

É válido destacar que a falta de entendimento sobre o assunto pode levar você a tomar decisões pouco acertadas na hora de escolher investimentos. Por esse motivo, quanto mais você estudar e se atualizar sobre o tema, melhores tendem a ser os seus resultados. Indicamos iniciar os estudos, buscando entender o que é a Selic, a taxa mãe de juros que rege todo mercado, inclusive, alguns ativos que citaremos abaixo.


O que devo saber antes de começar a investir?

Você já entendeu que é possível investir com pouco dinheiro e que esta é uma prática que oferece diversos benefícios. Porém, isso não significa que você deve escolher qualquer alternativa disponível no mercado financeiro para destinar parte do seu capital.

Para investir de maneira adequada, existem alguns aspectos fundamentais que você deve considerar. Conheça cada um deles, a seguir!


Entenda sua realidade financeira

Antes de começar a investir, é essencial analisar e entender a sua realidade financeira. Para tanto, verifique quais são as suas receitas e despesas e monte um bom planejamento financeiro.

Dessa forma, você poderá se organizar de maneira mais apropriada para destinar parte dos seus recursos para o mercado financeiro. Caso tenha dívidas, procure quitá-las antes de separar a quantia que será usada para investir.


Procure economizar

Após estruturar o seu planejamento financeiro, é preciso avaliar se há áreas do seu orçamento em que você pode economizar. Desse modo, quantias que seriam gastas sem necessidade poderiam ser destinadas aos seus investimentos.

Essa prática ajuda a encontrar oportunidades de aumentar os recursos disponíveis. No entanto, é preciso fazer essa avaliação com cuidado para não cortar despesas de serviços ou produtos que poderiam fazer falta no seu dia a dia.


Estabeleça metas e objetivos

Outro aspecto fundamental que você deve fazer antes de começar a investir é estabelecer as suas metas e objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo. Essa informação é determinante para a escolha dos tipos de aplicações mais adequadas para você.

O ideal é pensar em metas específicas, de acordo com cada prazo. Por exemplo:

  • montar uma reserva de emergência (objetivo de curto prazo — até 1 ano);

  • trocar de carro (objetivo de médio prazo — daqui a 3 anos);


Conheça e considere o seu perfil de investidor

Além de estabelecer metas e objetivos para diferentes prazos, é essencial que você identifique e considere o seu perfil de investidor antes de destinar o dinheiro ao mercado financeiro. Ter esse conhecimento é fundamental, pois ele está diretamente ligado às suas escolhas de investimentos.

O perfil de investidor pode ser conservador, moderado ou arrojado. Cada um deles se refere a um nível de tolerância ao risco (do menor para o maior).

Se você for, por exemplo, mais conservador, significa que prioriza a segurança da Renda Fixa, mesmo que ela não ofereça uma rentabilidade muito alta. Já as pessoas com perfil moderado procuram um equilíbrio entre ativos que rendem mais, com nível menor de proteção, e aqueles mais seguros.

Por fim, investidores arrojados conseguem renunciar à parte da segurança se o investimento apresentar potencial de rentabilidade maior, priorizando esses tipos de ativos. As Ações de empresas na bolsa de valores, por exemplo, podem ser alternativas adequadas a esse perfil.

Ao considerar essas características, você conseguirá escolher entre as opções mais apropriadas, evitando a ansiedade em relação às movimentações do mercado financeiro. Afinal, a sua carteira de investimentos respeitará o seu nível de aversão aos riscos.


Conheça as principais características dos investimentos

Até aqui, foi possível perceber que o mercado financeiro é bastante amplo e oferece diversas alternativas, tanto na Renda Fixa quanto na Renda Variável, certo? Neste sentido, é preciso conhecer as principais características dos investimentos antes de investir qualquer quantia, com muito ou pouco dinheiro.

Por exemplo, o efeito dos juros compostos na Renda Fixa, ao longo do tempo, tem o poder de aumentar o seu capital significativamente. Já na Renda Variável, o longo prazo costuma trazer a vantagem de reduzir o efeito das variações de preços do mercado e diluir os riscos envolvidos.

Nesse caso, não é recomendável destinar seus recursos a determinada aplicação ou ativo, apenas porque alguém falou bem dele. Em vez disso, é válido estudar a oportunidade, conhecer as suas principais características e avaliar se ela faz sentido para o seu perfil e os seus objetivos.


Considere o tripé “liquidez, risco e rentabilidade”

Outro ponto relevante para considerar antes de investir é analisar o tripé “liquidez, risco e rentabilidade”. Estes aspectos têm influência direta nas suas escolhas e nos resultados esperados para sua carteira de investimentos.

liquidez representa a facilidade e rapidez com que você pode converter o investimento em dinheiro. Algumas alternativas apresentam liquidez diária, por exemplo, permitindo resgates a qualquer momento. Também existem alternativas com liquidez baixa.

O risco diz respeito às chances de sofrer perdas financeiras com o investimento. E, por fim, a rentabilidade está relacionada com o resultado financeiro que você pode obter ao investir.

Observe que, quanto maior o risco, maior tende a ser o potencial de retorno — e vice-versa. O mesmo pode acontecer em relação à liquidez: uma baixa liquidez pode proporcionar uma rentabilidade mais atrativa. Então, você precisa analisar essas questões para estruturar o seu portfólio.

Preze pela diversificação

Esse é um assunto relacionado diretamente ao tripé “liquidez, risco e rentabilidade”: é importante pensar na diversificação na hora de montar a sua carteira de investimentos. Esse cuidado é necessário porque ajuda a reduzir riscos e ainda pode potencializar os seus resultados.

Portanto, independentemente do seu perfil, procure fazer uma boa diversificação de investimentos. Mesmo com pouco dinheiro, é possível adotar essa estratégia e investir em alternativas que expõem seus recursos a cenários diferentes, podendo reagir com mais equilíbrio às oscilações do mercado.


Entenda a importância dos aportes frequentes

Por fim, um fator de grande relevância que você deve considerar para investir é a constância. Não basta economizar para destinar essa quantia inicial ao mercado financeiro apenas uma vez. É necessário manter a disciplina nos aportes, mesmo que seja um valor pequeno.

Então, controle o seu orçamento e faça um bom planejamento financeiro para investir com frequência (pode ser uma vez por mês, por exemplo). Essa atitude é fundamental no processo de aumentar o seu patrimônio.

Ainda nesse aspecto, é interessante que você invista logo que receber sua remuneração. Dessa forma, você reduzirá o risco de não ter capital sobrando no fim do mês para destinar aos seus investimentos.

Agora que você já conhece os pontos mais importantes para investir corretamente, veja como começar a fazer isso com pouco dinheiro. Nos tópicos a seguir, você conhecerá 14 alternativas disponíveis no mercado financeiro que possibilitam esse tipo de aporte!


Onde investir com R$ 30?

Se ao fazer o seu planejamento financeiro pessoal, você observou que tem apenas R$ 30 para investir no momento, não se preocupe. Saiba que existem alternativas no mercado financeiro que aceitam essa quantia inicial, como os títulos públicos.

Essas aplicações fazem parte da Renda Fixa, são emitidas pelo Governo Federal por meio do Tesouro Direto e podem compor a carteira de qualquer investidor.

A seguir, conheça cada um desses títulos com mais detalhes!


1. Tesouro Prefixado

O primeiro título público em que você pode investir a partir de R$ 30 é o Tesouro Prefixado. Trata-se de uma opção com uma taxa de rendimento definida em um percentual específico, que você conhece no momento da contratação.

Devido a essa característica, você consegue calcular quanto receberá no fim do período, se mantiver o valor investido até a data de vencimento. A seguir, estão as principais particularidades dessa aplicação:

  • é uma opção de baixo risco;

  • possui vencimentos pré-determinados, com opções de médio e longo prazo;

  • o preço do título pode variar diariamente, conforme as taxas de mercado;

  • pode ser utilizado como estratégia de proteção contra a volatilidade de taxas de juros;

  • tem alta liquidez, pois o Governo garante a recompra de todos os títulos do Tesouro;

  • é possível vendê-lo antes do vencimento, porém o preço de venda pode ser diferente do valor investido, por conta da marcação a mercado;

  • tem incidência de Imposto de Renda (IR), seguindo a tabela regressiva de alíquotas;

  • há dois tipos de Tesouro Prefixado (com juros no vencimento ou com pagamento de cupons semestrais).

No primeiro caso, o montante aportado é pago acrescido de juros na data de vencimento. No segundo, com pagamento de cupons, os juros do período de 6 meses são creditados na conta do investidor automaticamente. Esta alternativa pode agradar quem deseja uma renda recorrente.


2. Tesouro IPCA+
  • Outro título público em que você pode investir com pouco mais de R$ 30 é o Tesouro IPCA+. Trata-se de uma modalidade chamada híbrida, pois combina uma taxa prefixada com outra pós-fixada. Para isso, ele utiliza o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — a taxa oficial de inflação brasileira. Essa é uma alternativa que permite que o seu dinheiro não perca poder de compra ao longo dos anos, se for levado até o vencimento. Em geral, esse tipo de título costuma ser utilizado para objetivos de médio e longo prazo. Assim como o Tesouro Prefixado, esse investimento:

  • é uma opção de baixo risco;

  • possui vencimentos pré-determinados, com opções de médio e longo prazo;

  • o preço do título pode variar diariamente, conforme as taxas de mercado;

  • tem alta liquidez, mas sofre exposição à marcação a mercado;

  • tem incidência de Imposto de Renda, seguindo a tabela regressiva;

  • possui juros no vencimento ou com pagamento de cupons semestrais.


3. Tesouro RendA+
  • Além das alternativas anteriores, há o Tesouro RendA+ — um título que pode ser usado com foco em complementar a aposentadoria dos brasileiros. Ele rende de forma híbrida, mas a diferença dele para o Tesouro IPCA+ está na forma de distribuição do dinheiro investido. No Tesouro IPCA+, você aprendeu que recebe todo o montante acumulado de uma única vez ou a cada 6 meses (se optar pelo título com cupons semestrais). Já no RendA+, a quantia que você investiu (mais os juros) será devolvida na forma de renda mensal no futuro, em 240 parcelas. No mais, as características do Tesouro RendA+ são as mesmas já citadas a respeito do Tesouro Prefixado e do Tesouro IPCA+ em relação aos riscos, liquidez e variação de preços.


Onde investir com R$ 100?

Se você conta com um pouco mais de dinheiro para investir, naturalmente o acesso às opções no mercado será maior. Além dos investimentos anteriores, existem alternativas tanto na renda fixa quanto na renda variável para destinar parte do seu capital.

Conheça cada uma delas!


4. Tesouro Selic

Tesouro Selic é um dos investimentos mais conhecidos por quem deseja sair da poupança ou montar uma reserva de emergência. Trata-se de uma alternativa de Renda Fixa, com rendimento pós-fixado que acompanha a taxa básica de juros da economia — a taxa Selic.

Isso significa que a rentabilidade do título pode variar ao longo do tempo, mas é sempre positiva. Vale destacar que uma das grandes vantagens do Tesouro Selic é que o seu rendimento é diário. Trata-se de uma alternativa com alta liquidez e que possibilita resgates antecipados sem perda de rentabilidade.


5. CDBs

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é mais uma alternativa para investir a partir de R$ 100. Ele é emitido por instituições financeiras para captar recursos que serão utilizados em suas atividades e projetos.

Essa aplicação também faz parte da Renda Fixa e funciona como um empréstimo. No caso, o emissor (instituição bancária) oferece uma taxa de rentabilidade específica para o investidor em troca do capital emprestado.

Um ponto de atenção é que alguns CDBs oferecem liquidez apenas no vencimento. Já outros contam com liquidez diária ou após um período de carência. Na prática, cada título emitido apresenta suas próprias características.

Com relação à rentabilidade, ela pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. Porém, é bastante comum encontrar opções cujo rendimento acompanha o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) — uma taxa próxima à Selic.

É válido ressaltar, ainda, que os CDBs estão sujeitos à incidência de Imposto de Renda, seguindo a tabela regressiva de alíquotas.

Ademais, eles contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), em caso de falência da instituição. O fundo garante até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição financeira, além de um limite global de R$ 1 milhão, renovável a cada 4 anos.


6. Ações (no mercado fracionário)

Migrando da Renda Fixa para a Renda Variável, outra possibilidade para investir, partindo de R$ 100, é por meio da compra de Ações no mercado fracionário da bolsa de valores brasileira. Ao comprar esses papéis, você se torna sócio de uma empresa.

Com isso, há chances de obter rendimentos com o crescimento e os lucros da organização, se eles ocorrerem, por exemplo. Ainda, as Ações costumam ser a alternativa de Renda Variável mais conhecida pelos investidores.

Ao pesquisar sobre essa possibilidade, você verá que pode existir a necessidade de investir em lotes de 100 ações (ou múltiplos desse número). No geral, a prática exigiria um valor elevado, impedindo a compra com R$ 100. Porém, existe uma alternativa: o mercado fracionário.

Ele permite que você adquira uma ou mais ações, sem precisar comprar o lote completo. Imagine, por exemplo, que o preço de cada ação de uma empresa é R$ 30.

No mercado tradicional, negociar um lote padrão de papéis custaria R$ 3 mil. Porém, o mercado fracionário possibilita que você adquira 3 ações, por exemplo, por R$ 90.

Além dessa questão da viabilidade financeira, o mercado fracionário pode facilitar a diversificação da sua carteira de investimentos. Afinal, é possível usar o dinheiro disponível para comprar papéis de diferentes organizações.

Nessa alternativa de investimento, existem duas formas principais de buscar lucros. A primeira é por meio da valorização dos papéis e posterior venda. Já a segunda é pelo recebimento de proventos, como dividendos, que podem ser uma oportunidade para quem deseja viver de renda.

Apesar desses pontos, você deve ter atenção aos riscos desse investimento, especialmente, devido às oscilações dos preços das ações. Portanto, é preciso identificar se as operações na bolsa de valores condizem com seu nível de aversão aos riscos, buscando o equilíbrio em seu portfólio.


7. FIIs

Uma alternativa que faz parte da Renda Variável e que permite investir com pouco dinheiro são os fundos de investimento imobiliário (FIIs). Esta é uma modalidade de investimento coletiva que, como o nome já indica, foca o mercado imobiliário.

Trata-se de uma alternativa para quem busca investir no mercado de imóveis de forma mais acessível do que a compra de um bem. Ainda, um dos aspectos que mais atraem os investidores em relação aos FIIs é a possibilidade de receber renda passiva, por meio da distribuição de dividendos.

Esses são valores relacionados à participação nos lucros dos FIIs. Você pode usar esse capital da forma que desejar como, por exemplo, para pagar contas ou reinvestir o dinheiro — ajudando a impulsionar a construção do seu patrimônio.

Além desses pontos, existem outras questões que valem a pena saber sobre os FIIs:

  • são constituídos por cotas, que representam a fração do patrimônio do fundo. Os investidores compram essas cotas e se tornam cotistas do FII;

  • oferecem a possibilidade de investir indiretamente em imóveis, o que pode ajudar a fazer aportes em diferentes tipos de empreendimentos ou títulos do mercado imobiliário;

  • os dividendos são isentos de Imposto de Renda para pessoa física, desde que cumpridos os requisitos legais;

  • o fundo conta com uma administradora e um gestor profissional, responsáveis pela seleção, aquisição e gestão dos imóveis ou títulos, bem como pela distribuição dos rendimentos aos cotistas.


8. ETFs

Além das Ações e dos FIIs, outro investimento presente na Renda Variável que permite investir a partir de R$ 100 são os Exchange Traded Funds (ETFs), ou fundos de índice. Eles também funcionam como uma modalidade de investimento coletivo, sendo compostos por diferentes ativos.

O objetivo dessa alternativa é acompanhar ou replicar uma carteira teórica de determinado índice do mercado financeiro. O conjunto de ativos é escolhido conforme o indicador que o ETF pretende acompanhar.

Sendo assim, eles podem estar relacionados à Renda Variável, como o mercado de ações, ou à Renda Fixa, replicando indicadores relacionados a essa classe de investimentos. Apesar disso, eles seguem fazendo parte da Renda Variável.

Vale ressaltar que os fundos de índice não se limitam apenas ao mercado brasileiro. Há ETFs que acompanham índices internacionais. Então se você desejar expor parte do seu portfólio a outros mercados, pode adquirir cotas desses ETFs.

9. BDR

Uma possibilidade que você pode considerar para montar a sua carteira investindo R$ 100 são os Brazilian Depositary Receipts (BDRs), ou Certificados de Depósito de Valores Mobiliários. Esse ativo é emitido no Brasil por instituições financeiras e está disponível na bolsa de valores brasileira, a B3.

O BDR representa ativos estrangeiros, como Ações, ETFs e títulos de dívidas internacionais. Portanto, ele é mais uma alternativa de investimento para se expor ao exterior.

O ponto de atenção é entender que ter BDRs na carteira não significa ter os ativos estrangeiros especificamente. Na prática, você apenas investe em certificados lastreados nesses ativos.

O processo funciona com uma empresa depositária que compra os ativos internacionais no local onde são originalmente negociados. Eles ficarão depositados sob responsabilidade de um agente custodiante.

Após o procedimento, a depositária, que intermedia a negociação, poderá emitir os recibos. Cumpridos todos os requisitos, eles são negociados na bolsa brasileira, sempre em moeda local.

Dessa maneira, os BDRs podem ser alternativas interessantes para quem deseja investir R$ 100 e diversificar a carteira com exposição ao mercado externo, sempre considerando os riscos da operação.

Onde investir com R$ 500 e R$ 1 mil?

Até aqui, você conferiu onde investir com pouco dinheiro partindo de R$ 30 ou R$ 100. Como você viu, com essas quantias já é possível ter acesso a diversas alternativas, tanto na renda fixa quanto na renda variável.

Para ampliar ainda mais as possibilidades, confira investimentos que você pode fazer tendo entre R$ 500 e R$ 1 mil para investir!


10. LCI

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras, cujo objetivo é captar recursos para projetos no setor imobiliário. Uma das grandes vantagens desse investimento é que ele é isento da cobrança de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Por conta disso, ele pode se destacar em comparação com outras aplicações de renda fixa, dependendo do rendimento oferecido e do seu desempenho. Por exemplo, um CDB com taxa maior que a LCI pode ter um rendimento inferior, depois dos descontos referentes ao imposto.

Para acertar na decisão de investimento, faça os cálculos para entender os impactos do IR na rentabilidade líquida do título. Essa conta para comparar a rentabilidade de alternativas com ou sem incidência de imposto é chamada de gross up.


11. LCA

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é mais uma aplicação de renda fixa emitida por instituições financeiras. A diferença é que as organizações utilizam os recursos captados para conceder empréstimos e financiamentos ao setor agro.

Ela também tem isenção de IR para pessoa física e, assim como a LCI, a LCA também conta com a proteção do FGC. Este é um fator que confere mais segurança para as duas alternativas de investimento.     

12. Debêntures

Ainda na renda fixa, as debêntures são mais uma opção que você pode considerar para investir entre R$ 500 e R$ 1 mil. Elas consistem em títulos de dívida emitidos por companhias privadas, com sua lógica de rentabilidade conhecida na hora do investimento.

Esses títulos são emitidos por empresas, sendo que o dinheiro captado é usado para o fomento dessas companhias, como alternativa às demais linhas de crédito do mercado.

Vale ressaltar que essas aplicações oferecem um risco maior, já que há a preocupação com eventual inadimplência por parte da companhia emissora. Neste sentido, saiba que as debêntures não contam com a cobertura do FGC. Por outro lado, isso pode se refletir em rentabilidades melhores.

Em relação à tributação, as debêntures podem ou não ser tributadas. As debêntures comuns terão incidência de Imposto de Renda, seguindo a alíquota regressiva. No entanto, existem algumas opções com isenção do imposto — são chamadas debêntures incentivadas.

Elas recebem esse nome porque possuem um incentivo fiscal do Governo. O motivo é a destinação de seus recursos, que são usados para financiar atividades consideradas essenciais para o desenvolvimento da economia brasileira.


13. Ações (lote padrão)

Você já aprendeu que as ações podem ser adquiridas na bolsa de valores no mercado fracionário com quantias mais baixas de dinheiro. Porém, se você dispõe de mais capital para investir, pode comprá-las no lote padrão de 100.

Assim, em vez de comprar um, dois ou dez papéis de uma companhia, você pode comprar lotes de 100 e ter uma exposição maior aos resultados da empresa. Se os preços dos papéis da companhia se valorizarem, você poderá aproveitar esses resultados proporcionalmente — mas o mesmo ocorre em relação às perdas, certo?


14. COE

Por fim, mais uma alternativa disponível no mercado financeiro para investir entre R$ 500 e R$ 1 mil é o Certificado de Operações Estruturadas (COE). Trata-se de um produto financeiro que combina características de Renda Fixa e Renda Variável.

O COE é criado a partir de operações estruturadas, montadas pelas instituições financeiras que oferecem o investimento. Em geral, ele possui um valor mínimo de aporte, um indexador definido e uma data de vencimento.

Esse produto pode atender a diversos perfis de investidores, especialmente, os que desejam diversificar seus investimentos em mercados mais sofisticados. Entre as vantagens do COE está a possibilidade de internacionalização da carteira sem precisar enviar recursos para o exterior.

Além disso, a tributação é regressiva e os custos podem ser mais baixos em comparação com os investimentos feitos nos ativos separadamente. Logo, mesmo quem tem pouco dinheiro disponível pode aproveitar a oportunidade. Também é possível mesclar segurança e rentabilidade ao combinar diferentes ativos e derivativos.


Como começar a investir?

Agora que você já sabe onde investir com pouco dinheiro, é hora de começar esse hábito efetivamente. Afinal, você não verá o seu patrimônio crescer com o passar do tempo se ficar apenas na teoria.

O principal ponto para começar a investir, além de considerar os aspectos apresentados, é abrir uma conta em um banco de investimentos, como o BTG Pactual. A partir dessa ação, você terá acesso a diversas aplicações e ativos para destinar parte de seus recursos.

Algumas vantagens de ser cliente BTG Pactual são:

  • conta sem taxa de abertura ou manutenção;

  • investimento 100% digital, podendo investir pelo app ou pelo site, com facilidade e praticidade para o seu dia a dia;

  • experiência, solidez e segurança para você, seu dinheiro e seus dados;

  • prateleira completa de produtos, possibilitando escolher o tipo de investimento que mais se adéque aos seus objetivos e ao seu perfil de investidor.

Ao longo deste conteúdo, você conheceu 14 alternativas para investir com pouco dinheiro. Como aprendeu, existem opções, tanto na renda fixa, quanto na renda variável. Por isso, analise e estude cada uma delas e veja quais fazem mais sentido para os seus planos e o seu portfólio.

Se você ainda não tem uma conta em um banco de investimentos, abra sua conta no BTG Pactual!

Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância ao risco (Suitability).

 
 
 

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