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Onde investir em 2025? Descubra as melhores oportunidades para o ano
Você quer saber onde investir em 2025 para melhorar os seus resultados? Veja quais são as principais oportunidades que se apresentam para o ano!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ​O ano de 2024 foi bastante movimentado para o mercado brasileiro. No período, tanto o Ibovespa (Índice Bovespa) quanto o dólar atingiram suas máximas históricas. Logo, muitos já estão se preparando para o que o próximo ano reserva – mas onde investir em 2025?

É preciso entender a situação atual do mercado e da economia para encontrar a resposta e avaliar as melhores alternativas. Assim, fica mais fácil tomar decisões de investimento que possibilitem alcançar seus objetivos.

Portanto, continue a leitura deste artigo até o final para descobrir onde investir em 2025 e aproveitar as oportunidades do ano!

O que você precisa considerar antes de investir?

Quem pretende investir no mercado em 2025 precisa ter em mente que, apesar de ele permitir o aumento do seu patrimônio, não há investimento 100% livre de risco. Nesse sentido, existem medidas que precisam ser consideradas antes de você iniciar sua jornada.

Veja as principais dicas que o BTG Pactual preparou para você!

Organize-se financeiramente

O primeiro passo para uma pessoa ingressar no mercado é se organizar financeiramente. Afinal, você não pode investir um dinheiro que faça falta no seu orçamento. Tenha em consideração que dificilmente obterá bons resultados se precisar resgatar investimentos antes do vencimento deles ou de alcançar as metas estabelecidas.

Inevitavelmente, isso demandará uma organização financeira para que você consiga suprir o seu custo de vida e fazer o dinheiro sobrar para investir. Nesse contexto, a sua organização financeira deve começar com o controle das suas receitas e despesas.

Logo, anote em uma planilha, tabela ou aplicativo todas as suas fontes de renda, além dos custos fixos e variáveis mensais. A partir desse controle, é possível estabelecer um teto de gastos, reduzir custos, fixar metas financeiras, entre outros pontos.

Crie a sua reserva de emergência

Outra prioridade antes de investir é a criação de uma reserva de emergência. Ela funciona como um mecanismo de segurança para o investidor e somente deve ser utilizada em um momento atípico, urgente e não planejado.

Normalmente, o montante reservado deve ser equivalente a pelo menos 6 vezes os seus custos mensais. No entanto, é importante destacar a importância de investir a quantia no mercado financeiro, ajudando a protegê-la dos efeitos da inflação.

É válido buscar alternativas seguras e com liquidez diária, para que o seu capital esteja protegido e possa ser acessado rapidamente. Uma opção comum para esse objetivo é o fundo Tesouro Selic Simples, do BTG Pactual – o primeiro fundo de investimento nacional a zerar sua taxa de administração.

Tenha o hábito de investir

Outra boa prática para seu ano é desenvolver o hábito de investir. Isso porque não basta realizar apenas um aporte financeiro para que você tenha resultados consistentes. Na realidade, é importante conseguir fazer novas movimentações no mercado regularmente.

Investir com frequência contribui para acelerar o seu acúmulo de capital – mesmo começando com pouco dinheiro. Além disso, o hábito colabora para a sua educação financeira, aumentando sua compreensão sobre o funcionamento do mercado e os diferentes ativos disponíveis.

Descubra o seu perfil de investidor

Para conseguir tomar as melhores decisões no mercado, você precisa entender qual é o seu perfil de investidor. Existem três possíveis classificações: conservador, moderado e sofisticado – da menor à maior tolerância ao risco, respectivamente.

Você pode descobrir seu perfil com o teste de suitability, que é aplicado ao abrir uma conta em um banco de investimentos. A partir do resultado, é possível ter uma visão mais clara para avaliar quais são as oportunidades mais adequadas para o seu portfólio.

Por exemplo, caso o seu perfil seja conservador, não faz sentido alocar a maior parte do seu capital em investimentos arriscados. Como você não estará apto a suportar o risco e a volatilidade desses ativos, as chances de perda serão maiores.

Estabeleça objetivos e metas

Como investidor, você deve ter um planejamento de curto, médio e longo prazo. A razão é que, ao escolher onde investir em 2025, as alternativas devem estar alinhadas com as metas que você pretende alcançar em diferentes períodos.

Ao ter seus objetivos bem definidos, fica mais fácil escolher os investimentos capazes de entregar os resultados desejados. Vale registrar que cada alternativa disponível no mercado tem características próprias, atendendo a uma finalidade diferente.

Por exemplo, se você pensa em aposentadoria daqui a 20 ou 30 anos, é possível abdicar um pouco da alta liquidez. De maneira oposta, para um objetivo de curto prazo sem data certa, o potencial de resgatar o investimento rapidamente deve ser uma das prioridades.

Evite decisões emocionais

O controle emocional é uma habilidade fundamental para quem investe. Saiba que não é porque o mercado está caindo que você precisa se desfazer dos seus ativos para não perder dinheiro. Agir com impulsividade ou seguir a manada, como diz o jargão, pode ser prejudicial para seus investimentos.

Tomar boas decisões financeiras demanda realizar estudos, análises e observações de fatores diversos. Em contrapartida, é comum que más escolhas sejam ocasionadas por ações precipitadas – muitas vezes emocionais. Logo, é válido mudar essas atitudes.

Nem sempre o que funciona para um investidor trará os mesmos resultados para outro. Portanto, em vez de apenas repetir o comportamento de outra pessoa, veja o que faz sentido para você e se a decisão está alinhada com as suas estratégias e objetivos.

Busque se informar sobre o mercado

Mais um comportamento que você precisa desenvolver antes de investir é se informar sobre o mercado. Com a medida, você terá mais facilidade para definir onde investir em 2025, independentemente do cenário encontrado.

Desse modo, acompanhe o noticiário econômico, procure orientações, leia materiais direcionados e fique atento às novidades do mercado financeiro. O BTG Pactual disponibiliza materiais educativos, vídeos e podcasts sobre investimentos.

Faça a diversificação da sua carteira de investimentos

A diversificação da carteira de investimentos é uma grande aliada para fomentar o seu sucesso no mercado financeiro. Caso você concentre seu portfólio em alternativas vulneráveis aos mesmos riscos, todo o seu patrimônio alocado pode ser afetado em momentos de baixa.

Diversificar sua carteira não precisa ser um processo complexo. Na verdade, é necessário buscar ativos expostos a diferentes riscos e condições de mercado, aproveitando as características de cada investimento realizado.

Por exemplo, uma possibilidade é investir em ativos mais arriscados e com maior retorno, enquanto parte do patrimônio está alocado em aplicações seguras – equilibrando o portfólio e trazendo proteção. Essa estratégia permite potencializar os ganhos e evitar grandes perdas.

Defina os períodos de análise de carteira

Mesmo adotando a diversificação, não significa que a sua carteira deva permanecer com as mesmas configurações por longos períodos. Na prática, o portfólio deve passar por uma reavaliação para viabilizar a realocação dos recursos, se necessário, considerando os resultados já alcançados.

Essa abordagem permite que sua carteira de investimentos continue atualizada, considerando as estratégias mais adequadas para o seu perfil e seus objetivos. A medida é conhecida como rebalanceamento e permite alinhar o portfólio com a sua atuação no mercado financeiro.

Para ilustrar, imagine uma pessoa que investiu 60% do seu dinheiro em ações e 40% em renda fixa. Dependendo dos ciclos de mercado e do desempenho dos ativos, a parte investida no mercado acionário pode crescer ou diminuir. O rebalanceamento serve para ajustar e voltar à configuração inicial.


Considere o apoio de um assessor de investimentos

O suporte de uma assessoria de investimentos costuma ser vantajoso para uma atuação mais confiante no mercado financeiro. Com apoio profissional, é possível ter acesso a informações completas sobre os ativos disponíveis para negociação no mercado.

Ao contar com a assessoria, você tem suporte para esclarecer dúvidas e aprender mais sobre aspectos diversos relacionados aos investimentos. Veja alguns exemplos de informações que ele pode trazer:

  • Regras de cada ativo.

  • Identificação do nível de risco.

  • Atualizações sobre o mercado financeiro.

  • Funcionamento de produtos ou operações.

  • Tributação dos investimentos.

  • Conceitos específicos do mercado financeiro.

  • Além de outros pontos.

Como foi a economia em 2024 e o que esperar para 2025?

Como você viu, para tomar boas decisões de investimento, é importante estar atualizado sobre o mercado. Com a chegada de um novo ano, um passo relevante é compreender o panorama da economia em 2024 e as perspectivas e tendências para 2025.

Embora as oscilações pontuais possam ser diluídas nas estratégias de investimento focadas no longo prazo, observar esses dados pode ajudar a identificar oportunidades de potencializar seu retorno. Também há chances de tomar medidas de proteção, reduzindo impactos da volatilidade.

Acompanhe informações sobre a economia em 2024 e tendências para 2025!

Panorama de 2024

No começo do ano, o Bacen (Banco Central) continuou a política monetária expansionista iniciada em 2023, reduzindo a Selic (taxa básica de juros brasileira) gradualmente. O indicador, que começou 2024 em 11,75% a.a. (ao ano), chegou a cair para 10,5% a.a. em maio.

Em decorrência da manutenção dos juros nos EUA em patamares elevados no ano, incertezas sobre o cenário externo e elevação da inflação, o órgão optou por ter mais cautela. Com isso, ele interrompeu a sequência de cortes na Selic.

Diante de temores quanto ao cenário fiscal e a persistência do aumento na inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu aumentar os juros a partir de setembro de 2024. Em dezembro, a Selic chegou a 12,25% a.a.

Já a inflação, que havia começado o ano em 4,51%, caiu para 3,93% (em março) e subiu para 4,87% (em novembro). Parte desse aumento tem relação com a elevação do dólar, que alcançou sua máxima histórica, de R$ 6,09, em dezembro.

A B3 (a bolsa de valores brasileira) também registrou sua máxima histórica, com o Ibovespa superando os 136 mil pontos, em agosto. Porém, no último mês do ano, o índice estava em torno de 126 mil pontos.

Outro indicador que bateu recorde no ano foi a taxa de desemprego. No terceiro trimestre, o seu resultado foi de 6,2%, o menor valor da série histórica desde o seu lançamento em 2012. Mais um dado que surpreendeu o mercado foi o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

No período, o indicador registrava um acréscimo de 3,1%, puxado pelo aumento do consumo das famílias, do Governo e dos investimentos. Por conta desse resultado, o mercado estimou que o PIB chegaria a 3,39% até o fim do ano.

Perspectivas para 2025

Já em relação às tendências para 2025, a economia mundial mostra o cenário de “pouso suave”, como costumam dizer os especialistas, com a inflação mundial em declínio. Segundo o Relatório do Ipea (Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada), ela deve cair de 5,8% (2024) para 4,3% (2025).

Com essa redução, há chances de os bancos centrais dos EUA e da Zona do Euro reduzirem seus juros ao longo do ano – o que pode beneficiar mercados de países emergentes, como o Brasil. De toda forma, é esperado que a economia mundial se recupere lentamente.

Conforme o relatório anual do FMI (International Monetary Fund) de 2024, o crescimento mundial deve ficar próximo de 3,1% até 2029. Essa é uma das menores previsões quinquenais em décadas. Uma das preocupações do órgão é o aumento da dívida pública mundial.

Quatro anos depois da Covid-19, as dívidas e os gastos dos Governos são maiores do que o esperado e devem continuar assim por um bom tempo. Estima-se que até 2029 a dívida pública global possa superar 100% do PIB mundial, demandando a reconstrução da política fiscal em diversos países.

Mais um ponto de observação são as preocupações com uma possível ameaça nuclear, que aumentaram devido à intensificação do conflito entre Rússia e Ucrânia. A instabilidade na região do Oriente Médio também pode se agravar em 2025, em especial diante dos ataques entre Irã e Israel.

Ambos os conflitos geram reflexos na economia mundial, podendo trazer volatilidade no preço de commodities. Por fim, é interessante acompanhar a expansão das tecnologias digitais no próximo ano.

O relatório do FMI indica que a IA (inteligência artificial) deve impactar aproximadamente 60% dos postos de trabalho em economias desenvolvidas. Esse avanço pode demandar a reformulação de políticas econômicas e financeiras globalmente.

Afinal, onde investir em 2025 para aproveitar as melhores oportunidades?

Até aqui, você viu uma série de informações para investir de maneira mais consistente, capazes de potencializar os seus resultados. Você ainda conferiu detalhes sobre a economia em 2024 e expectativas para 2025.

Agora, falta avaliar quais são as alternativas disponíveis no mercado, para que você possa escolher as mais apropriadas para o seu perfil e seus objetivos. Afinal, não há uma resposta exata para determinar qual é o melhor investimento ou em qual ativo você deve investir.

Essas são questões individuais, que variam para cada investidor conforme suas preferências e sua estratégia definida. Mas compreender as diversas oportunidades do mercado ajudará a decidir onde alocar seus recursos em 2025.

A seguir, veja as principais possibilidades!​

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Investimentos em renda fixa

A renda fixa é uma classe de investimentos cujas alternativas têm regras predefinidas de rentabilidade e costumam trazer maior segurança para seu dinheiro em relação à renda variável. Com as perspectivas de alta de juros e inflação, o ano de 2025 pode oferecer rentabilidades atrativas nessa classe.

Saiba que, sobre os rendimentos de diversas aplicações de renda fixa, incide o IR (Imposto de Renda), seguindo a tabela regressiva. Desse modo, quanto mais tempo você deixar investido, menor será a alíquota a ser descontada dos seus resultados.

O recolhimento se dá diretamente na fonte, sendo retida no momento do resgate pelo banco de investimentos que intermediou o negócio. Mas há exceções, como você verá adiante.

Conheça os principais títulos disponíveis!

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um tipo de título público emitido pelo Tesouro Nacional para o Governo Federal captar recursos. Ele é negociado em uma plataforma conhecida como Tesouro Direto, sendo uma aplicação pós-fixada.

Desse modo, o título paga um rendimento que acompanha as variações da taxa Selic. Como você aprendeu, o indicador encerrou 2024 na casa dos dois dígitos (12,25% a.a.) – e, diante de projeções para a política adotada pelo Bacen, ele pode aumentar em 2025.

Mesmo se houver uma mudança na direção da taxa, esse ainda é considerado um percentual elevado, o que favorece o retorno com a aplicação. Adicionalmente, o Tesouro Selic tem liquidez diária, garantindo o resgate dos títulos a qualquer momento.

A depender do horário que o resgate for feito, ele pode cair na conta no mesmo dia ou no dia útil subsequente. Em relação à segurança, o Tesouro Selic é considerado o investimento mais conservador do país.

O motivo é que o Tesouro Nacional garante integralmente o pagamento dos títulos. Ademais, a aplicação está atrelada ao Governo, proporcionando maior proteção ao investidor. Para 2025, o título pode ser considerado para o planejamento financeiro como medida para equilíbrio de riscos ou objetivos específicos, como a reserva de emergência.

Tesouro Prefixado

O Tesouro Prefixado é mais uma alternativa a ser considerada por quem deseja saber onde investir em 2025. Ele rende com base em uma taxa fixa, definida previamente. Já em relação a liquidez e segurança, esse título tem as mesmas características do Tesouro Selic.

Contudo, é um título mais sensível à marcação a mercado. Trata-se de um mecanismo de precificação diária dos investimentos, que serve para determinar o preço caso a aplicação seja resgatada antecipadamente.

Na prática, o preço depende das perspectivas de mercado e do comportamento da taxa de juros. Se a tendência for de aumento de juros, a marcação a mercado faz com que os títulos já emitidos se desvalorizem – e vice-versa.

Portanto, o Tesouro Prefixado costuma ser uma alternativa para aproveitar um momento de Selic mais alta, já que o avanço se reflete nas taxas fixas oferecidas. Agora, se os juros começarem a cair, podem surgir oportunidades de resgates antecipados mais atrativos.

Também é possível levar a aplicação até o vencimento para garantir o retorno definido inicialmente. Outra vantagem do Tesouro Prefixado é a possibilidade de investir em títulos que pagam juros semestrais. Assim, eles atendem a quem busca receber uma renda passiva recorrente.

Tesouro IPCA+

O Tesouro IPCA+ é uma alternativa híbrida do Tesouro Direto. Ele rende com base em uma taxa prefixada mais a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) – o indicador oficial de inflação do Brasil.

Isso faz com que esse título sempre renda acima da inflação se levado até o vencimento, possibilitando um ganho real, além da manutenção do poder de compra com o passar do tempo. Entretanto, o título também sofre marcação a mercado.

Então ele costuma ser interessante quando você não tem pretensão de resgatar o dinheiro antecipadamente. Existem títulos do Tesouro IPCA+ que também pagam cupons de juros semestrais, o que permite o seu uso em estratégias focadas em renda passiva recorrente.

Tesouro RendA+

O Tesouro RendA+ também tem rentabilidade híbrida, como o Tesouro IPCA+, mas seu funcionamento tem um diferencial: ele se dá em duas fases. Primeiramente, o investidor acumula recursos por meio de aportes frequentes, até a data de vencimento do título.

Após o vencimento, o pagamento é feito em 240 parcelas, garantindo 20 anos de renda corrigida pela inflação e com uma taxa real de juros. Por esse motivo, a alternativa costuma ser atrativa para quem busca objetivos de longo prazo, como a aposentadoria.

Em relação aos demais títulos, há outra diferença: existe uma carência de 60 dias. Antes de ela acabar, não é possível fazer o resgate, mas depois já há liquidez diária – embora exista exposição à marcação a mercado.

Também é preciso ficar atento à taxa cobrada sobre o valor do resgate. Se o resgate for feito antes de 10 anos, o investidor pagará 0,50% de taxa. Caso isso aconteça entre 10 e 20 anos, a taxa fica em 0,20%, e 0,10% se superar 20 anos. A isenção desse custo se dá ao levar o título até o vencimento.

Tesouro Educa+

Outra aplicação encontrada na plataforma do Tesouro Direto é o Tesouro Educa+. A proposta é semelhante ao RendA+, com o diferencial em relação ao fluxo de pagamento. Nesse caso, ele dura 5 anos (60 meses).

A ideia é que o investimento ajude a cobrir os custos com educação, como a faculdade dos filhos. A tributação é semelhante ao Renda+ e, nele, o investidor também paga uma taxa mais elevada se vender antecipadamente o título.

Nesse caso, a taxa é de 0,50% se o título for resgatado antes de 7 anos. De 7 a 14 anos, a taxa é de 0,20%, e, acima de 14 anos, o valor cobrado será de 0,10%. Caso ele seja mantido até o vencimento, o investidor fica isento do custo.

Títulos privados

Além dos títulos públicos, a renda fixa é composta de títulos privados, como aqueles emitidos por instituições financeiras. Entre eles, estão CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).

Aqui também é possível encontrar títulos prefixados, híbridos e pós-fixados – como acontece no Tesouro Direto. Nas aplicações pós-fixadas, contudo, é comum que o retorno esteja atrelado ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), um indexador que fica próximo à Selic.

A liquidez e os prazos são variáveis. O motivo é que cada instituição emissora define as características de funcionamento do título. Portanto, é possível encontrar CDBs de liquidez diária que podem servir para a reserva de emergência, por exemplo.

Também existem LCIs e LCAs com carência em relação ao resgate e prazos maiores. Em troca, esses títulos podem oferecer um retorno maior. A respeito da segurança, essas três aplicações se caracterizam por ter proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

A cobertura é de R$ 250 mil por CPF, com limite global de R$ 1 milhão – renovável a cada 4 anos. Entretanto, os CDBs são tributados pelo IR seguindo a tabela regressiva da renda fixa que você conheceu, enquanto as LCIs e LCAs têm isenção para pessoas físicas.

É importante considerar que CDBs, LCIs e LCAs não são os únicos tipos de títulos privados. Você também pode encontrar LCs (Letras de Câmbio), LHs (Letras Hipotecárias) e outras opções. Cada aplicação apresentará as próprias características de retorno, liquidez e prazo.

Títulos de crédito privado

Os títulos de crédito privado também estão presentes entre as possibilidades da renda fixa. Eles são emitidos por empresas não financeiras e podem trazer oportunidades de retorno um pouco maior, sem deixar a previsibilidade da classe de lado.

Há, por exemplo, o CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio). Assim como os demais títulos, eles podem ter o retorno pós-fixado, prefixado e híbrido. Porém, nessas aplicações, não há garantia do FGC.

Isso aumenta o risco do investimento, mas ajuda a rentabilizar parte da carteira sem precisar se expor às oscilações da renda variável. Além disso, CRI e CRA têm isenção de IR sobre os lucros para a pessoa física. Também há os CRs (Certificados de Recebíveis), que podem ser atrelados a qualquer segmento.

Outra opção são as debêntures. Trata-se de títulos de dívida emitidos por sociedades anônimas, de capital aberto ou fechado. Assim como o CRI e o CRA, as debêntures não têm garantia do FGC, tornando-as mais arriscadas.

Ao mesmo tempo, esses títulos costumam ter potencial mais elevado de rentabilidade para compensar a menor segurança. Elas podem ser de diferentes tipos, por exemplo:

  • Comuns: funcionam como os outros títulos de renda fixa que você viu.

  • Simples: o seu retorno é pago em dinheiro.

  • Incentivadas: seus rendimentos são isentos de IR para pessoas físicas.

  • Conversíveis: podem ser convertidas em ações da empresa.

  • Permutáveis: é possível trocá-las por ações de outras companhias.

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Investimentos na renda variável

Diferentemente da renda fixa, a variável é composta de ativos sem previsão de rentabilidade – mas com potencial de ganhos mais elevados. Porém, em 2025, o aumento nas taxas de juros pode tornar a renda variável menos atraente para quem investe, dependendo do ativo escolhido.

Isso porque a elevação dos juros tende a aumentar o retorno da renda fixa, o que pode fazer com que parte dos investidores migrem seu capital da renda variável para essas aplicações. Por isso, é necessário fazer análises completas e gerenciar os riscos ao investir nessa classe de investimentos.

Mas isso não significa que você não tenha que investir em ativos dessa classe. Na realidade, diante de baixas expressivas, podem surgir oportunidades de compra de ativos descontados (com o preço abaixo do seu valor).

Essa estratégia permite ter ganhos quando o mercado corrige essa assimetria – embora um retorno positivo não seja garantido. Também podem acontecer mudanças no cenário econômico que afetem os juros, inflação e outros fatores.

Um ponto a considerar é que o investimento em renda variável costuma ser feito para o longo prazo, pois o foco em horizontes maiores ajuda a diluir os riscos relacionados às oscilações do mercado.

Acompanhe os principais ativos para investir seu dinheiro na renda variável em 2025!

Ações

As ações representam pequenas partes do capital social de uma empresa e são negociadas na bolsa de valores. Ao adquiri-las, você passa a participar dos resultados da companhia, embora fique sujeito aos riscos do mercado acionário.

Com o investimento em ações, há duas principais formas de obter retorno. A primeira delas envolve a venda dos papéis por um preço maior que o de compra. Essa situação gera o chamado ganho de capital.

Também há a chance de obter proventos, que são benefícios concedidos aos acionistas. Entre os tipos estão os dividendos. Eles correspondem a uma parcela do lucro líquido dividido proporcionalmente entre os investidores da companhia.

Para aqueles que desejam saber onde investir para ter renda recorrente em 2025, pode ser interessante avaliar empresas boas pagadoras de dividendos. Um indicador fundamentalista que pode ajudar a encontrá-las é o DY (dividend yield).

Ele é calculado pela relação entre dividendos pagos por ação e a cotação atual do papel. Com isso, empresas com DY maior são consideradas melhores pagadoras de dividendos. Porém, é preciso destacar que o seu uso não garante distribuições futuras.

Para um investimento menos arriscado, você pode buscar companhias de renome e com base sólida no mercado – desde que faça as devidas análises sobre elas. Entretanto, note que elas podem ter menor potencial de crescimento.

Nesse contexto, ao investir em ações, é comum buscar a diversificação da carteira com diferentes papéis, expondo seu capital a empresas e segmentos distintos. Ainda, você pode aproveitar para tentar capturar tendências identificadas para os próximos anos.

Ademais, como há variados ativos, você consegue encontrar alternativas para diversas estratégias e focos. Consultar as carteiras recomendadas do BTG Pactual Research, por exemplo, ajuda a trazer insights e informações relevantes para você fundamentar suas decisões.

Criptomoedas

Mais uma possibilidade que pode fazer parte da sua carteira em 2025 envolve os investimentos em criptomoedas. Elas surgiram no final de 2008 e são conhecidas pelo alto potencial de valorização, atraindo quem tem um perfil mais tolerante aos riscos do mercado financeiro.

Em 2024, por exemplo, o BTC (Bitcoin) atingiu sua máxima histórica, superando os US$ 100 mil cada. Outras criptomoedas, como ETH (Ether), SOL (Solana) e até meme coins, como o DOGE (Dogecoin) valorizaram no ano.

É possível ter acesso a elas via aportes diretos ou indiretos, como por meio de ETFs (Exchange Traded Funds) e fundos de criptomoedas. Porém, o fato de esses ativos serem altamente voláteis demanda um cuidado maior.

Desse modo, é fundamental que você aprofunde suas análises para escolher criptoativos para a sua carteira e conhecer estratégias para mitigar os riscos existentes.

Investimentos em fundos de investimento

Os fundos de investimento são veículos financeiros formados pelo capital de múltiplos investidores, sendo uma forma coletiva de investir. Eles contam com a atuação de um gestor profissional, que monta uma carteira que vale para todos os seus cotistas.

Nesse sentido, os fundos podem estar expostos tanto a aplicações de renda fixa quanto de renda variável ou ambos – a depender da estratégia adotada pelo gestor. De toda forma, a atuação desse profissional fica limitada às diretrizes presentes no regulamento do fundo.

Entre exemplos, estão:

  • Fundos de renda fixa: têm a carteira focada em títulos públicos e privados de renda fixa, buscando replicar ou superar um indexador como CDI, Selic, IPCA, entre outros.

  • Fundos imobiliários: investem em imóveis, títulos do mercado imobiliário ou cotas de outros fundos do setor, distribuindo no mínimo 95% dos ganhos obtidos por semestre aos cotistas.

  • Fundos de infraestrutura: são veículos que buscam financiar projetos de infraestrutura – como rodovias, ferrovias, aeroportos, entre outros – explorando seus resultados.

Ao investir em fundos, você precisa ficar atento às taxas de administração e de performance (se houver). A primeira visa suprir os custos administrativos do veículo. Já a segunda somente é exigida se os resultados do gestor superarem um benchmark predeterminado.

Investimentos no exterior

Ao chegar até aqui, você percebeu que os resultados do mercado brasileiro podem depender de fatores macroeconômicos. Nesse contexto, muitos investidores optam por realizar investimentos no exterior para se protegerem do risco-Brasil.

Com a eleição de Donald Trump nos EUA, em 2024, o mercado estima que a adoção de uma política protecionista possa refletir na cotação do dólar. O fato de a moeda americana precificar diversos produtos no mercado internacional pode impactar a economia global.

Além disso, as incertezas das políticas estadunidenses tendem a influenciar o desempenho das ações na B3 e do câmbio nacional. Desse modo, internacionalizar sua carteira de investimentos pode ser interessante para melhorar a relação entre risco e retorno.

Nesse contexto, é pertinente saber que existem diferentes alternativas que permitem a exposição aos mercados estrangeiros.

Conheça algumas das possibilidades para saber onde investir em 2025!

Comprar ativos diretamente no exterior

Para os investidores que se dispõem a fazer operações de compra e venda de ativos do exterior, existe a opção de negociá-los de forma direta. Para isso, é preciso ter uma conta de investimentos global, como a oferecida pelo BTG Pactual.

Para quem deseja ingressar no mercado internacional, vale a pena se manter atualizado sobre os juros dos EUA e dos demais países onde o seu investimento será realizado. As tensões internacionais, por exemplo, costumam influenciar consideravelmente os resultados.

Investir via BDRs

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são certificados de depósito de valores mobiliários negociados na B3. Eles são investimentos nacionais atrelados a ativos internacionais, como se fossem uma versão brasileira de uma alternativa no exterior.

Na bolsa brasileira, há BDRs de empresas como:

  • Apple (AAPL34).

  • Amazon (AMZO34).

  • Berkshire Hathaway (BERK34).

  • Google (GOGL34).

  • Meta (M1TA34) – antigo Facebook.

  • Entre outras.

Portanto, ao comprar BDRs, o investidor estará exposto indiretamente à performance dessas companhias sem sair do Brasil. Inclusive, caso elas façam repasses de dividendos, é possível ter esses rendimentos dolarizados.

Além dos BDRs de ações, há certificados lastreados em cotas de ETF, títulos de renda fixa e outros ativos. Como resultado, essa pode ser uma alternativa para se expor a diferentes investimentos internacionais.

Ainda, vale saber que é possível acessar mercados estrangeiros de forma indireta com outros investimentos, como:

  • ETFs de índices internacionais.

  • Fundos internacionais.

  • Fundos cambiais.

Como começar a investir em 2025?

Se você quer colocar em prática as estratégias de investimento e aproveitar as alternativas em 2025, é essencial contar com uma boa instituição financeira. Nesse caso, você pode aproveitar os diferenciais que o BTG Pactual tem a oferecer.

Sendo o Maior Banco de Investimentos da América Latina, contamos com um portfólio completo, com oportunidades para todos os investidores. Você também aproveitará produtos exclusivos, como os fundos desenvolvidos pela nossa equipe.

Ao abrir a sua conta, é possível investir online, de forma prática e segura. Ademais, você tem acesso a um suporte 24 horas para tirar dúvidas, enquanto aproveita ferramentas robustas e que ajudarão a compor sua carteira ao longo dos próximos anos.

Como você acompanhou, existem diversos pontos a serem analisados para escolher onde investir em 2025. Nesse cenário, as aplicações de renda fixa e a internacionalização da sua carteira são alternativas a considerar – sempre alinhando as escolhas ao seu perfil e aos seus objetivos.

Você quer começar a investir? Então abra sua conta no BTG Pactual e conte com toda a estrutura do Maior Banco de Investimentos da América Latina para montar sua carteira!

“Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente atualizado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face aos seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).” 

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