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O Caso Marabraz: Como Disputas Familiares e Falhas no Planejamento Sucessório Podem Ameaçar Grandes Negócios

Atualizado: 21 de fev.


caso marabraz


O recente afastamento de Abdul Fares, noivo da atriz Marina Ruy Barbosa, e de seu primo Nader Fares do controle da holding LP Administradora, responsável pelo grupo Marabraz, trouxe à tona os desafios enfrentados por empresas familiares na gestão de seus patrimônios. Avaliada em 1 bilhão de reais e dona de 120 lojas de móveis, a holding foi alvo de uma disputa judicial que expôs a importância do planejamento sucessório e da utilização de ferramentas estratégicas para proteger os negócios e a harmonia familiar.

O Que Está em Jogo

O caso Marabraz envolve mais do que um embate entre familiares. Ele revela os riscos de falhas no planejamento sucessório em empresas familiares, que muitas vezes operam sem protocolos claros para a gestão do patrimônio e a transferência de controle. Em decisão recente, a Justiça determinou o afastamento de Abdul e Nader, bloqueou bens administrados pela holding e proibiu ações como retirada de pró-labore, venda de imóveis e recebimento de aluguéis.

Essa situação não é rara em empresas familiares de grande porte. Conflitos internos podem surgir devido à falta de clareza na divisão de responsabilidades e bens, afetando tanto a estabilidade financeira quanto a continuidade do negócio.


Por Que Doações Antecipadas Nem Sempre Resolvem
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Uma prática comum em famílias empresárias é a doação antecipada de bens, frequentemente usada para evitar os altos custos de inventário. Contudo, essa estratégia, quando feita de forma precipitada ou sem um planejamento adequado, pode gerar novos problemas. A doação de cotas ou imóveis, por exemplo, pode criar desequilíbrios patrimoniais, descontentamento entre herdeiros ou até mesmo comprometer o capital necessário para sustentar o negócio.

No caso Marabraz, o conflito familiar se intensificou com a transferência de cotas, mostrando que soluções simplistas nem sempre são eficazes em cenários complexos.


O Papel dos Seguros no Planejamento Sucessório

Uma alternativa estratégica para evitar conflitos e proteger o patrimônio familiar é o uso de seguros no planejamento sucessório. Os seguros oferecem benefícios que vão além da proteção financeira, sendo instrumentos fundamentais para garantir equilíbrio e liquidez.


Entre os principais benefícios estão:

  • Liquidez imediata: O seguro pode gerar capital adicional para compensar herdeiros e evitar desentendimentos sobre divisão de bens.

  • Proteção patrimonial: Garante recursos para manutenção de ativos importantes ou quitação de dívidas.

  • Continuidade dos negócios: Assegura capital para que a empresa continue operando sem impactos significativos durante o processo de transição.

  • Redução de conflitos: Ao oferecer soluções financeiras claras, o seguro minimiza a pressão sobre os bens doados ou herdados.


O Que Podemos Aprender com o Caso Marabraz

O caso Marabraz serve como um alerta para famílias empresárias. O planejamento sucessório vai além de transferir bens ou definir herdeiros; ele exige uma abordagem estruturada, que inclua ferramentas como seguros, protocolos familiares e assessoria jurídica especializada.

Empresas familiares bem-sucedidas não dependem apenas de seus resultados financeiros, mas também da capacidade de seus líderes de gerir relações internas e tomar decisões estratégicas. Quando essas questões são negligenciadas, o impacto pode ser devastador, como mostra a disputa pelo controle do grupo Marabraz.


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Planejar é a chave para evitar surpresas desagradáveis e garantir que o legado de uma família seja preservado, tanto para as gerações futuras quanto para os negócios que construíram. Agende uma conversa essa semana mesmo.

 
 
 

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